Novo aporte eleva valor do Twitter a US$ 3,7 bilhões
O serviço de microblog Twitter passou a valer US$ 3,7 bilhões depois de uma injeção de recursos estimada em US$ 200 milhões anunciada hoje.
A nova cifra demonstra que os investidores reconhecem os esforços da empresa para tornar o serviço de mensagens rentável. Há um ano, o Twitter havia sido avaliado em US$ 1 bilhão. Os executivos do site entraram o ano afirmando que focariam "todos os esforços'' para transformar a publicação das mensagens em geradora de receitas.
A injeção adicional de recursos trouxe ao time de apoiadores do site um dos mais poderosos escritórios de investimentos do Vale do Silício: o Kleiner Perkins Caufield & Byers. A cifra da nova avaliação eleva o Twitter a um valor superior a "New York Times'', "Washington Post'' e Grupo Gannett, que publica o jornal "USA Today''.
"É uma cifra considerável. Mas a ideia é que a escala (do Twitter) possa ser monetizada'', disse Colin Gillis, analista da BCG Partners, que estima que a receita anual da empresa seja inferior a US$ 100 milhões.
No blog oficial, o Twitter anunciou ainda a chegada dos executivos Mike McCue e David Rosenblatt. "A experiência que esses novos diretores trazem ao Twitter, junto com o investimento, vão nos ajudar a crescer como negócio'', afirma a mensagem.
A página ainda cita o avanço de 130 para 350 funcionários, os 100 milhões de novos usuários e os 25 bilhões de mensagens durante o ano de 2010.
Internet
O Twitter, que alcançou quase 200 milhões de usuários até setembro, faz parte da nova safra de empresas de internet que atravessa rápida expansão e que inclui também Facebook e Zynga, do jogo Farmville.
O Facebook foi avaliado em mais de US$ 45 bilhões, de acordo com o Sharepost, um mercado on-line para a negociação de ações de empresas de capital fechado. Seu fundador, Mark Zuckerberg, foi eleito a celebridade do ano pela revista "Time''.
No mês passado o Google ofereceu US$ 6 bilhões pelo site de compras coletivas Groupon, com apenas dois anos de operação. Os investidores acompanham atentamente empresas como Facebook e Twitter, na expectativa de eventualmente comprarem ações quando elas abrirem capital.
Gillis afirma que a nova avaliação do Twitter pode atrasar uma eventual oferta pública inicial de ações, já que a empresa precisaria "crescer para se enquadrar à avaliação'' e gerar mais receita a fim de se justificar perante os investidores.
Por Folhapress
http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=4&n=5212
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